segunda-feira, 27 de maio de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
O Dia do Mercado - 16/01/13
Agenda Econômica
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08h00
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Brasil – IPC-S – Real:
0,89%
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08h30
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Brasil - IBC-Br
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11h30
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EUA – CPI – Proj.:0%;
0,1% (core)
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12h15
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EUA – Prod. Industrial –
Proj.: 0,2%; 78,5% (cap.)
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12h30
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Brasil - Fluxo Cambial
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13h00
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EUA – Índice do Mercado
Imobiliário – Proj.: 48 pontos
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17h00
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EUA – Livro Bege
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18h00
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Brasil - Reunião do Copom
- 2º dia – Proj.: 7,25% aa
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“Das ist
Jacke wie Hose”. Esta é uma expressão alemã que diz “não valeu nada”, ou algo como “seis
por meia dúzia”. O resultado do PIB da Alemanha no último trimestre foi isso,
simplesmente não valeu.
Observando as perspectivas para 2013, existe um obvio espaço para uma recuperação
da potência germânica, porém o dado põe em xeque as ferrenhas premissas
defendidas até recentemente sobre a questão da austeridade fiscal versus
crescimento econômico.
Desde o agravamento da crise, a Alemanha tem agido como uma mãe severa
contra os países banhados pelo Mediterrâneo, exigindo um comportamento fiscal
exemplar, para que aí sim conseguissem receber a tão valiosa ajuda do bloco.
Todavia, ao não conseguir mais se beneficiar de uma desvalorização acelerada
do Euro, a potência germânica falhou em entregar o crescimento e deixou de ser
a locomotiva do bloco.
A Zona do Euro já não deve contar com a ajuda de boa parte de seus países
e o desemprego e queda na produção da Espanha e da Itália já se traduziriam
como um PIB ruim. Adicione agora um crescimento anual fraco da Alemanha, está
desenhado um número “que não valeu nada”.
O projeto pan-germânico de dominação econômica, também conhecido como
Zona do Euro tem falhas históricas e é um sistema que claramente beneficia
àqueles com potencial econômico.
Ao unir países diferentes e tirar-lhes o poder de alterar suas relações de
moedas, como no caso da Grécia, trava-se um dos principais instrumentos de
política monetária disponível a um país no caso de uma crise.
Pior ainda, ao impor um comportamento fiscal germânico, o país se
esquece das profundas diferenças culturais que permeiam a Europa e como isso
mais do que nunca define como é versado o recurso público.
Ninguém deve tirar a razão da Alemanha ao querer que os países “entrem
nos eixos”, mas a recusa em ajudar possui um monstruoso componente político
(assim como os pedidos de ajuda) e força à situação que já citei anteriormente,
de dar o remédio ao paciente, somente se ele melhorar.
Pois é, dona Alemanha, tá na hora de rever seus conceitos.
As notícias de uma possível revisão pela Fitch da nota AAA dos EUA
agitou os mercado na sessão anterior e levou aos fechamentos erráticos observados,
também influenciados pelos indicadores econômicos americanos.
A agenda econômica tem como destaques relevantes a inflação ao varejo e
atividade econômica nos EUA, além da reunião do COPOM no Brasil. Na agenda
corporativa, o destaque são os resultados de JP Morgan, eBay, Goldman Sachs e
BNY Mellon.
As bolsas na Ásia operaram em queda, com a realização de lucros. Os
futuros das bolsas em Nova York operam em queda, enquanto na Europa, os
mercados à vista registram a mesma oscilação, na espera de balanços de bancos.
Cenário de média volatilidade! $$$$$
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
O Dia do Mercado - 15/01/13
Agenda Econômica
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09h00
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Brasil - Pesquisa Mensal do Comércio – Proj.: -0,3%
/ Real: 0,3%
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11h30
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EUA - Retail
Sales – Proj.: 0,3%; 0,3% (ex. auto); 0,5% (ex. auto & gas.)
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11h30
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EUA – PPI – Proj.: -0,1%; 0,2% (core)
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11h30
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EUA
- NY Empire State Index – Proj.: 0 ponto
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13h00
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EUA
- Business Inventories – Proj,: 0,3%
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18h00
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Brasil - Reunião do Copom - 1° dia
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Não há grandes surpresas quanto à decisão do COPOM de manter os juros amanhã.
O cenário de atividade econômica continua a demandar estímulos, o que justifica
os juros baixos e ao mesmo tempo, a inflação reforça os sinais de força, o que
evitam novas quedas.
Como citamos anteriormente, a maior questão no Brasil em termos de
política econômica é o descompasso entre as decisões da Fazenda e do Banco
Central, num bate cabeça imprevisível.
A mudança de comando no BC melhorou este debate, mas também elevou a sensação
de que a independência também não é mais um debate crível para a instituição.
Ou seja, Dilma manda mais do que nunca nas fileiras da autoridade monetária.
O programa econômico brasileiro se baseia na expectativa de recuperação dos
EUA, ou seja, a esquerda brasileira antes torcia contra e agora torce mais do
que a favor dos Yankees.
Alterando completamente o eixo, as recentes declarações do governo japonês
demonstram que o modelo americano de crescimento econômico começa a se espalhar
pelo mundo.
“Cresça primeiro, pague depois” é completamente discutível no longo
prazo, pois imputa a gerações futuras um enorme ônus da recuperação econômica presente
e a falta de originalidade das autoridades deixa isso como uma escolha dicotômica.
Ou seja, ou isso ou o modelo germânico de austeridade fiscal, mesmo que
a economia esteja em frangalhos, tipo, dar remédio ao doente somente se ele
melhorar.
Voltando à Ásia, o programa japonês de estímulo ao consumo é
interessante em alguns aspectos, porém vai contra a cultura tradicional nipônica.
Ninguém nunca disse que os japoneses não são consumistas. São e até acima da
média, porém a diferença fundamental é no volume e tipo de gastos.
Numa casa média japonesa, você encontra os mais recentes produtos
eletrônicos e roupas sempre novas, ou seja, produtos de valor agregado baixo e
que não necessitam de acesso ao crédito para sua aquisição, ainda mais com a
renda média da população.
Porém os japoneses não vivem em uma casa acima de suas possibilidades,
muitos deles sequer possuem carros e quando os tem, não são sinais de ostentação. Não há também momentos desenfreados de
consumo, como em festas de fim de ano, Black Fridays ou mega liquidações. Isso
ocorre normalmente no lançamento de gadgets eletrônicos e vem sendo replicado
no ocidente com os produtos da Apple.
É isso que faz da economia japonesa o que é. Um crescimento fraco, com
preços altamente estáveis, porém sem tração, semelhante ao que vem ocorrendo no
Brasil.
A altíssima taxa de poupança do japonês é o que evita que a dívida de
230% do PIB exploda na cara do mundo e agora o governo quer que essa poupança
se traduza como crescimento econômico.
Não creio nessa possibilidade e no caso de sinais de inflação, a dívida
japonesa simplesmente não possibilita o uso de instrumentos de política
monetária. Aumentar os juros, como disse um amigo ontem “não pode
acontecer...never”.
O efeito seria desastroso na composição da dívida do país.
E qual seria a solução? Confesso que também não sei, mas com certeza
deve ser “off the books”, numa nova e criativa teoria econômica, muito mais compatível
com os tempos atuais.
Tudo evolui, até mesmo a economia.
Mais uma sessão volátil nas bolsas de valores mundiais, onde as ações
ligadas às commodities responderam positivamente à perspectiva de melhora nos
EUA, enquanto as ações de tecnologia devolveram ganhos juntas à queda de preço
da Apple.
A agenda econômica tem como destaques relevantes a inflação ao atacado e
atividade econômica nos EUA, além da reunião do COPOM no Brasil. Na agenda
corporativa, o destaque é o resultado da Lennar.
As bolsas na Ásia operaram em volatilidade, com a maior alta em 32 meses
no Nikkei. Os futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na
Europa, os mercados à vista registram a mesma oscilação.
Cenário de média volatilidade! $$$$$
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
O Dia do Mercado - 14/01/13
08h30
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BR
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Relatório
Focus
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15h00
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BR
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Balança
Comercial
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19h00
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EUA
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Discurso
de Ben Bernanke
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Análise do
Mercado
Com balanços corporativos, COPOM, indicadores econômicos e feriados
internacionais, tudo isso fará desta uma semana agitada para o mercado
financeiro local e internacional.
Portanto, podemos esperar volatilidade, reações aos resultados e tudo
aquilo que sazonalmente ocorre neste período. Mas há algo mais importante que
devemos nos manter atentos.
Ao evitar o abismo fiscal nos EUA, o acordo desenhado não abrangeu a renovação
de todas as renúncias fiscais e cortes de impostos. Existem alguns, como a elevação
dos custos na folha de pagamentos que já afetam as perspectivas de consumo da população
americana.
Neste ínterim, outra discussão que deve ser retomada é o teto da dívida
americana, o qual entrará em voga muito em breve. Os lideres democratas estão tentando
convencer a oposição de que um pouco mais impostos não é ruim, principalmente
se atingirem somente os mais ricos.
Ao mesmo tempo, os republicanos insistem que os programas de saúde é que
são o real problema, se esquecendo do custo diário das intervenções militares
americanas.
Agora, duas idéias fantásticas foram destaques na semana passada. A
moeda de um trilhão de dólares e a construção da Estrela da Morte. A moeda de
platina seria cunhada com o alto valor, depositada pelo Tesouro americano no Federal
Reserve e então sacada para se evitar atingir os US$ 16,4 trilhões determinados
como teto.
Existe uma pressão renovada pelo teto da dívida, pois novamente o que
está em perigo é o pagamento de salários e benefícios de membros do governo,
forças armadas e aposentados.
A Casa Branca diz que as únicas opções são: Ou o congresso paga as
contas ou falha em agir e os EUA vão para a moratória.
Talvez por acreditar no caráter temporário da crise, os republicanos
insistem em não aprovar pontos importantes de necessidade curtíssimo prazo e
isso tem afetado não só a governabilidade, como também a economia e pode gerar
novamente grande instabilidade de confiança dos investidores e da economia
real.
De um lado mais humorado, a Casa Branca respondeu à petição pública para
a construção de uma Estrela da Morte, semelhante à do filme Star Wars. A óbvia recusa foi
acompanhada da resposta de um poder notadamente Nerd que comanda os EUA:
"O custo da construção da Estrela da Morte foi estimado em mais de
US$ 850.000.000.000.000.000. Nós estamos trabalhando duro para reduzir o
déficit, não para aumenta-lo.
A administração não apoia explodir planetas.
Por que iríamos gastar incontáveis dólares numa Estrela da Morte com uma
falha fundamental que pode ser explorada com uma nave espacial de um homem só?
Se você quer seguir a carreira em ciência, tecnologia, engenharia ou
campos relativos à matemática, a Força estará conosco! Lembre-se, o poder da
Estrela da Morte para destruir um planeta, ou mesmo um sistema solar inteiro, é
insignificante perto do poder da Força.
Mesmo que os Estados Unidos não tem nada que possa fazer o circuito de Kessel
em menos de 12 parsecs, temos duas naves deixando o Sistema Solar e estamos
construindo uma sonda que vai voar para as camadas exteriores do Sol. Estamos
descobrindo centenas de novos planetas em outros sistemas estelares e construiremos
um sucessor muito mais poderoso do Telescópio Hubble, que vai ver de volta aos
dias iniciais do universo.
Não temos uma Estrela da Morte, mas temos assistentes robôs flutuando na
Estação Espacial, um Presidente que sabe se virar com um sabre de luz e comm um
canhão de marshmallow e temos a Defense
Advanced Research Projects Agency, que está apoiando a pesquisa na
construção de uma mão igual à do Luke Skywalker, droids flutuantes e walkers quadrúpedes.
Estamos vivendo no futuro! Aproveitem.".
É nítido o apoio da Casa Branca aos Jedis e talvez se identifique com eles,
mas ainda bem que a petição não ocorreu no governo Bush, pois com o afã militar
republicano (e uma clara identificação com os Siths) a construção já estaria em
fase avançada, afinal, devem existir armas de destruição em massa, ou mesmo
guerreiros Jedi e rebeldes em algum lugar do universo que justificariam a
montanha de dinheiro gasto.
É claro, aos desavisados, que estou usando da premissa nerd (me considero um) do comunicado da
Casa Branca e do bom humor para parodiar uma situação recorrente nos EUA e
AINDA BEM que a vitória neste momento foi democrata, pois de fundamentalistas, já
chegam os religiosos.
O fechamento da semana foi errático para as bolsas de valores, porém os
mercados internacionais foram beneficiados por indicadores econômicos e
corporativos acima das projeções média dos analistas e por aqui, pesaram
principalmente as ações da Vale.
A agenda econômica tem como não possui destaques relevantes. Na agenda
corporativa, o destaque é o resultado da PPG.
As bolsas na Ásia operaram em alta, puxadas por ações de empresas
chinesas. Os futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na
Europa, os mercados à vista registram a mesma oscilação.
Cenário de média volatilidade!
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
O Dia do Mercado - 10/01/13
Agenda Econômica
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07h00
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Brasil – IPC – Fipe (1a quadri) – Real: 0,86%
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09h00
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Brasil – IPCA –
Proj.: 0,78% / Real: 0,79%
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11h30
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EUA – Pedidos de Auxílio Desemprego – Proj.: 362 mil
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13h00
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EUA – Estoques no Atacado – Proj.: 0,3%
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O IPCA fecha este ano aos 5,84%, perto do topo da meta estabelecida pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN). Muitos se perguntam, e daí? Devemos nos
preocupar?
Advogo há muito tempo que as metas de inflação são incompatíveis com as
projeções de crescimento econômico e que um PIB mais robusto demandaria uma
política monetária menos restritiva.
O segundo ponto está aí, nunca estivemos sob juros tão baixos, porém
eles não são os culpados desta inflação e sim a renda. Vivemos um ano de
crescimento medíocre, atividade econômica estacionária e contração em diversos
setores da indústria.
Mesmo assim não deslanchamos, pois ao reduzirmos os juros, observamos
que as grandes mazelas da economia brasileira continuam em voga e com força, o
que faz do crescimento uma irrealidade.
Impostos, lucratividade, matriz de custos, tudo isso e muito mais
contribuem para que não cheguemos nem perto dos recentes 7% aa.
Mesmo assim, o emprego e a renda continuam em alta, o que contribui para
o crescimento da inflação em despesas pessoais, relativamente insensíveis às
taxas de juros; alimentação e bebidas, com baixíssimo nível de sensibilidade
aos juros; e transportes.
Sim, podemos crescer com mais inflação, mas precisamos CRESCER. O Banco Central
já opera atualmente sem o pavor inflacionário que permeou as administrações anteriores,
mas há a possibilidade concreta de reversão deste patamar de juros, mesmo que a
inflação não tenha sido elevada por ele.
O cenário fica realmente estranho quando comparamos alguns dados. A Venezuela,
per se um caso a parte cresceu 5,2%
até o terceiro trimestre e fecha o ano com inflação de 18%; a Rússia tem uma inflação
relativamente próxima à nossa, porém com crescimento até o terceiro trimestre
de 2,9%.
A China fecha o ano com inflação de 2,5% e crescimento de 7,4% no
terceiro trimestre; a Índia terá inflação de 7,24% com crescimento de 5,3% no
terceiro trimestre e; os EUA devem fechar o ano próximo aos 2%, com crescimento
de 3,1% no terceiro trimestre.
Estes dados demonstram o qual díspar é a relação de inflação com
crescimento no mundo, mas também demonstra que estamos numa ponta perdedora com
o PIB que devemos apresentar este ano vis-à-vis
à inflação que teremos.
Ou seja, nosso problema deixou de ser a inflação faz tempo e agora é o
crescimento econômico. E para o PIB não adiantam manobras mirabolantes ou
contabilidade criativa, como aconteceu no passado e com outros dados do
governo. Simplesmente não cresceremos e PONTO.
Dilma recentemente tem citado a questão dos impostos e se medirmos pelo
passado recente (poupança, juros e elétricas), é possível que algo concreto
ocorra nas mãos da presidente que tem feito tudo que seu antecessor não fez,
talvez para “evitar a fadiga” como diria Jaiminho.
Agora é aguardar e rezar que mr. Butters se paute na realidade para
trazer novas soluções para a economia brasileira.
As ações do setor elétrico foram responsáveis pela alta observada na
sessão anterior, na expectativa de que não haja racionamento e também pela alta
nas bolsas de valores no exterior, com a temporada de balanços.
A agenda econômica tem como destaque o IPCA e os estoques ao atacado nos
EUA. Na agenda corporativa, o destaque é o resultado da Aeon e Astral Media.
As bolsas na Ásia operaram em alta, após o início dos resultados nos
EUA. Os futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa, os
mercados à vista registram a mesma oscilação.
Cenário de média volatilidade! $$$$$
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