Agenda Econômica
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08h00
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Brasil – IPC-S – Real:
0,89%
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08h30
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Brasil - IBC-Br
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11h30
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EUA – CPI – Proj.:0%;
0,1% (core)
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12h15
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EUA – Prod. Industrial –
Proj.: 0,2%; 78,5% (cap.)
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12h30
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Brasil - Fluxo Cambial
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13h00
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EUA – Índice do Mercado
Imobiliário – Proj.: 48 pontos
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17h00
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EUA – Livro Bege
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18h00
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Brasil - Reunião do Copom
- 2º dia – Proj.: 7,25% aa
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“Das ist
Jacke wie Hose”. Esta é uma expressão alemã que diz “não valeu nada”, ou algo como “seis
por meia dúzia”. O resultado do PIB da Alemanha no último trimestre foi isso,
simplesmente não valeu.
Observando as perspectivas para 2013, existe um obvio espaço para uma recuperação
da potência germânica, porém o dado põe em xeque as ferrenhas premissas
defendidas até recentemente sobre a questão da austeridade fiscal versus
crescimento econômico.
Desde o agravamento da crise, a Alemanha tem agido como uma mãe severa
contra os países banhados pelo Mediterrâneo, exigindo um comportamento fiscal
exemplar, para que aí sim conseguissem receber a tão valiosa ajuda do bloco.
Todavia, ao não conseguir mais se beneficiar de uma desvalorização acelerada
do Euro, a potência germânica falhou em entregar o crescimento e deixou de ser
a locomotiva do bloco.
A Zona do Euro já não deve contar com a ajuda de boa parte de seus países
e o desemprego e queda na produção da Espanha e da Itália já se traduziriam
como um PIB ruim. Adicione agora um crescimento anual fraco da Alemanha, está
desenhado um número “que não valeu nada”.
O projeto pan-germânico de dominação econômica, também conhecido como
Zona do Euro tem falhas históricas e é um sistema que claramente beneficia
àqueles com potencial econômico.
Ao unir países diferentes e tirar-lhes o poder de alterar suas relações de
moedas, como no caso da Grécia, trava-se um dos principais instrumentos de
política monetária disponível a um país no caso de uma crise.
Pior ainda, ao impor um comportamento fiscal germânico, o país se
esquece das profundas diferenças culturais que permeiam a Europa e como isso
mais do que nunca define como é versado o recurso público.
Ninguém deve tirar a razão da Alemanha ao querer que os países “entrem
nos eixos”, mas a recusa em ajudar possui um monstruoso componente político
(assim como os pedidos de ajuda) e força à situação que já citei anteriormente,
de dar o remédio ao paciente, somente se ele melhorar.
Pois é, dona Alemanha, tá na hora de rever seus conceitos.
As notícias de uma possível revisão pela Fitch da nota AAA dos EUA
agitou os mercado na sessão anterior e levou aos fechamentos erráticos observados,
também influenciados pelos indicadores econômicos americanos.
A agenda econômica tem como destaques relevantes a inflação ao varejo e
atividade econômica nos EUA, além da reunião do COPOM no Brasil. Na agenda
corporativa, o destaque são os resultados de JP Morgan, eBay, Goldman Sachs e
BNY Mellon.
As bolsas na Ásia operaram em queda, com a realização de lucros. Os
futuros das bolsas em Nova York operam em queda, enquanto na Europa, os
mercados à vista registram a mesma oscilação, na espera de balanços de bancos.
Cenário de média volatilidade! $$$$$
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