O dia do Mercado 31/10/2012

Agenda Econômica

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09h00	BR	IPP - Indústria de Transformação
10h30	EUA	Employment Cost Index – 0,5%  (3T)
11h45	EUA	Chicago PMI – Proj.: 51,8 pontos
12h30	EUA	Estoques de Petróleo
12h30	BR	Fluxo Cambial

Por mais estranho que possa soar, o evento do furacão Sandy tende a ter um efeito positivo na economia americana. Como em toda tragédia de grandes proporções, os esforços de recuperação dos danos causados tendem a reaquecer a economia em diversos aspectos.

Entre os perdedores do processo estão obviamente as companhias seguradoras, principalmente nos EUA, as quais evitam burocratizar os pagamentos de dano sob o risco de uma publicidade negativa que pode perdurar por anos.

O dia do Mercado 30/10/2012

Agenda Econômica

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00h00	Japão	Reunião do Bank of Japan
08h00	Brasil	IGP-M – Proj.: 0,05% / Real: 0,02%
11h00	EUA	S&P/Case-Shiller Home Price – Proj.: 0,7%
11h00	Brasil	Nota para Imprensa -  Política Fiscal
12h00	EUA	Consumer Confidence – Proj.: 72,8 pontos

Análise do Mercado

Por mais um dia, as bolsas de valores de Nova York devem permanecer fechadas enquanto as autoridades avaliam os danos causados pela passagem do furacão Sandy sobre a cidade.

O impacto econômico ainda não está claro, porém o sul de Manhattan, as regiões costeiras de Long Island e New Jersey receberam o impacto direto do evento. O presidente Obama já declarou como área de desastre o rastro deixado pelo furacão.

O dia do Mercado 29/10/2012

		Agenda Econômica
00h00	BR	Sondagem Industrial
08h30	BR	Relatório Focus
10h30	EU	Personal Income – Proj.: 0,4%
10h30	EU	Personal Spending – Proj.: 0,6%
10h30	EU	Núcleo do PCE – Proj.: 0,1%

Análise do Mercado

A força da tempestade Sandy que assola os EUA será o primeiro evento em anos a fechar a bolsa de valores de Nova York fora de um feriado ou de um evento extremo.

Certamente é um evento raro aos mercados, principalmente pela localização geográfica dos mercados, em áreas normalmente não afetadas por este tipo de evento climático. Porém, em conversas com pessoas em Nova York, o clima é de tensão, com linhas de gás interrompidas, postos de gasolina e metrôs fechados e lojas já vazias dos suprimentos dos mais básicos até supérfluos.

PIB americano supera as expectativas com ajuda do governo - 26/10/12

O Bureau of Economic Analysis (BEA) informou agora há pouco o Produto Interno Bruto (PIB) americano para o primeiro trimestre, o qual apresentou alta de 2% t/t (Proj. média de mercado: 1,9% t/t) de um resultado anterior  de 1,3% t/t, índice de preços de 1,5% (Proj. média de mercado: 1,5% t/t), renda pessoal aos 2,7% (Proj. média de mercado: 1,8% t/t) e principais gastos pessoais em 2% (Proj. média de mercado: 1,8% t/t). Contra o ano anterior, o PIB se elevou em 2,0%. 

O crescimento do PIB foi puxado principalmente pela elevação do consumo pessoal - PCE acima das projeções médias do mercado, do investimento bruto privado (2%) e o peso da alta dos investimentos do governo foi grande, 9,6% contra -0,2% no anterior. 

O estoque de investimento privado residencial (-0,12%) e de investimento fixo não residencial (-1,3%), foram reduzidos, mesmo com a alta no consumo pessoal e exportações, porém a acomodação econômica se mostrou presente na resultado inferior ao primeir trimestre deste ano. As importações, as quais pesam negativamente no PIB, decresceram de 2,8% para -0,2%, o que explica parte da melhora do PIB em relação à medição anterior.

A dependência do crescimento americano ao consumo (mais de 70% do PIB) faz com que o a recuperação do mercado de trabalho seja um dos eventos de maior relevância para a reversão dos efeitos da crise. Deste modo, a melhora na criação de postos de trabalho foi um adendo importante para o primeiro trimestre deste ano. 

DRIVERS DE MERCADO FINANCEIRO 

JUROS: (BAIXA) O resultado dos indicadores americanos não altera a tendência de baixa de curto prazo do mercado de juros futuros; 

DÓLAR: (BAIXA) A tendência para o câmbio é de valorização do Real frente ao dólar com resposta a indicadores econômicos nos EUA; 

BOLSA: (ALTA) Sinais de aquecimento econômico são bem recebidos pelo mercado financeiro e pelas bolsas de valores.

O dia do Mercado 26/10/2012

	10h30		EUA - GDP (4ª prévia) – Proj.: 1,9%
	10h30		EUA - GDP - Chain Deflator (4ª prévia) – Proj.: 2%
	10h30		Brasil - Nota para Imprensa - Política Monetária
	11h55		EUA - Michigan Sentiment (final) – Proj.: 83,1 pontos

Mais uma divisão de resultados corporativos nos EUA assusta os investidores, principalmente o resultado da Apple. O mais impressionante é que a empresa reportou um crescimento de rendimento de 24% no quarto trimestre fiscal, porém foi abaixo das expectativas.

O cenário começa novamente a se desenhar em muitas vezes por expectativas surreais e com isso, muitas vezes os analistas se esquecem que o resultado, mesmo abaixo do projetado, é totalmente impressionante.

O dia do Mercado 25/10/2012

07h00		Brasil - IPC da Fipe – Proj.: 0,81%
08h00		Brasil - Sondagem do Consumidor (FGV)
09h00		Brasil- Pesquisa Mensal do Emprego – PME – Proj.: 5,3%
10h30		EUA - Jobless Claims – Proj.: 372.000
10h30		EUA - Durable Good Orders – Proj.: 7%; 1% (ex-transp.)
12h00		EUA - Pending Home Sales – Proj.: 2,5%

13h00

EUA - Kansas City Fed Index – Proj.: 4 pontos

Análise do Mercado

O mega investidor Warren Buffet disse ontem que o cenário para o mercado de renda variável está propício para o investimento de longo prazo, ou seja, compre suas ações agora e esquece que elas existem.

A experiência de Buffet com o longo prazo é extensa e com isso ele reforça a visão de que o mercado acionário possui grandes opções com preços atraentes no curto prazo.

O dia do Mercado 24/10/2012

Agenda Econômica

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12h00	EU	New Home Sales
12h00	EU	FHFA House Price Index
12h30	EU	Estoques de Petróleo
12h30	BR	Fluxo Cambial
14h30	EU	Reunião do Fed (2º dia)

Análise do Mercado

O apetite pelo prêmio de maior risco, o que leva as bolsas de valores aos ganhos fica um tanto estremecido em face à série errática de balanços corporativos, afetados pela performance mais medíocre da economia neste ano.

Obviamente não se deve comparar os resultados com alguns anos anteriores e principalmente, deve-se levar em conta o efeito Europa nos investimentos, porém demonstra-se claramente que há um espaço consistente de possíveis ganhos no futuro próximo.

Isso se deve às baixas taxas de juros mundiais, o que faz com que a competitividade pela renda fixa se torne cada vez menor e mesmo as captações soberanas dos países tendem a ter uma demanda consideravelmente reduzida.

A opção pela renda variável pode ser sobreposta pelas commodities e divisas, porém a dificuldade em se operar tais ativos faz com que as bolsas de valores se tornem a opção mais viável de curto prazo.

O efeito Espanha continua a influenciar os mercados e a sessão de ontem foi a prova de que ainda há muito a ser feito até que os efeitos da crise deixem de afetar diretamente o mercado de renda variável.

A agenda econômica tem como destaque a reunião do FOMC e mercado imobiliário nos EUA. Na agenda corporativa, atenção aos resultados Bristol-Myers Squibb, Boeing, Symantec e Lockheed Martin.

As bolsas na Ásia operaram em alta, devido ao PMI chinês positivo. Os futuros das bolsas em Nova York abrem com ganhos, enquanto na Europa, os mercados à vista registram a mesma oscilação, na expectativa com o Fed.

Entrevista na BandNews TV

Entrevista - Jason Vieira na BandNews TV

Entrevista na GloboNews