O Bureau of Economic Analysis (BEA) informou agora há pouco o Produto Interno Bruto (PIB) americano para o primeiro trimestre, o qual apresentou alta de 2% t/t (Proj. média de mercado: 1,9% t/t) de um resultado anterior de 1,3% t/t, índice de preços de 1,5% (Proj. média de mercado: 1,5% t/t), renda pessoal aos 2,7% (Proj. média de mercado: 1,8% t/t) e principais gastos pessoais em 2% (Proj. média de mercado: 1,8% t/t). Contra o ano anterior, o PIB se elevou em 2,0%.
O crescimento do PIB foi puxado principalmente pela elevação do consumo pessoal - PCE acima das projeções médias do mercado, do investimento bruto privado (2%) e o peso da alta dos investimentos do governo foi grande, 9,6% contra -0,2% no anterior.
O estoque de investimento privado residencial (-0,12%) e de investimento fixo não residencial (-1,3%), foram reduzidos, mesmo com a alta no consumo pessoal e exportações, porém a acomodação econômica se mostrou presente na resultado inferior ao primeir trimestre deste ano. As importações, as quais pesam negativamente no PIB, decresceram de 2,8% para -0,2%, o que explica parte da melhora do PIB em relação à medição anterior.
A dependência do crescimento americano ao consumo (mais de 70% do PIB) faz com que o a recuperação do mercado de trabalho seja um dos eventos de maior relevância para a reversão dos efeitos da crise. Deste modo, a melhora na criação de postos de trabalho foi um adendo importante para o primeiro trimestre deste ano.
DRIVERS DE MERCADO FINANCEIRO
JUROS: (BAIXA) O resultado dos indicadores americanos não altera a tendência de baixa de curto prazo do mercado de juros futuros;
DÓLAR: (BAIXA) A tendência para o câmbio é de valorização do Real frente ao dólar com resposta a indicadores econômicos nos EUA;
BOLSA: (ALTA) Sinais de aquecimento econômico são bem recebidos pelo mercado financeiro e pelas bolsas de valores.
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