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Relatório
Focus
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Balança
Comercial
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19h00
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EUA
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Discurso
de Ben Bernanke
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Análise do
Mercado
Com balanços corporativos, COPOM, indicadores econômicos e feriados
internacionais, tudo isso fará desta uma semana agitada para o mercado
financeiro local e internacional.
Portanto, podemos esperar volatilidade, reações aos resultados e tudo
aquilo que sazonalmente ocorre neste período. Mas há algo mais importante que
devemos nos manter atentos.
Ao evitar o abismo fiscal nos EUA, o acordo desenhado não abrangeu a renovação
de todas as renúncias fiscais e cortes de impostos. Existem alguns, como a elevação
dos custos na folha de pagamentos que já afetam as perspectivas de consumo da população
americana.
Neste ínterim, outra discussão que deve ser retomada é o teto da dívida
americana, o qual entrará em voga muito em breve. Os lideres democratas estão tentando
convencer a oposição de que um pouco mais impostos não é ruim, principalmente
se atingirem somente os mais ricos.
Ao mesmo tempo, os republicanos insistem que os programas de saúde é que
são o real problema, se esquecendo do custo diário das intervenções militares
americanas.
Agora, duas idéias fantásticas foram destaques na semana passada. A
moeda de um trilhão de dólares e a construção da Estrela da Morte. A moeda de
platina seria cunhada com o alto valor, depositada pelo Tesouro americano no Federal
Reserve e então sacada para se evitar atingir os US$ 16,4 trilhões determinados
como teto.
Existe uma pressão renovada pelo teto da dívida, pois novamente o que
está em perigo é o pagamento de salários e benefícios de membros do governo,
forças armadas e aposentados.
A Casa Branca diz que as únicas opções são: Ou o congresso paga as
contas ou falha em agir e os EUA vão para a moratória.
Talvez por acreditar no caráter temporário da crise, os republicanos
insistem em não aprovar pontos importantes de necessidade curtíssimo prazo e
isso tem afetado não só a governabilidade, como também a economia e pode gerar
novamente grande instabilidade de confiança dos investidores e da economia
real.
De um lado mais humorado, a Casa Branca respondeu à petição pública para
a construção de uma Estrela da Morte, semelhante à do filme Star Wars. A óbvia recusa foi
acompanhada da resposta de um poder notadamente Nerd que comanda os EUA:
"O custo da construção da Estrela da Morte foi estimado em mais de
US$ 850.000.000.000.000.000. Nós estamos trabalhando duro para reduzir o
déficit, não para aumenta-lo.
A administração não apoia explodir planetas.
Por que iríamos gastar incontáveis dólares numa Estrela da Morte com uma
falha fundamental que pode ser explorada com uma nave espacial de um homem só?
Se você quer seguir a carreira em ciência, tecnologia, engenharia ou
campos relativos à matemática, a Força estará conosco! Lembre-se, o poder da
Estrela da Morte para destruir um planeta, ou mesmo um sistema solar inteiro, é
insignificante perto do poder da Força.
Mesmo que os Estados Unidos não tem nada que possa fazer o circuito de Kessel
em menos de 12 parsecs, temos duas naves deixando o Sistema Solar e estamos
construindo uma sonda que vai voar para as camadas exteriores do Sol. Estamos
descobrindo centenas de novos planetas em outros sistemas estelares e construiremos
um sucessor muito mais poderoso do Telescópio Hubble, que vai ver de volta aos
dias iniciais do universo.
Não temos uma Estrela da Morte, mas temos assistentes robôs flutuando na
Estação Espacial, um Presidente que sabe se virar com um sabre de luz e comm um
canhão de marshmallow e temos a Defense
Advanced Research Projects Agency, que está apoiando a pesquisa na
construção de uma mão igual à do Luke Skywalker, droids flutuantes e walkers quadrúpedes.
Estamos vivendo no futuro! Aproveitem.".
É nítido o apoio da Casa Branca aos Jedis e talvez se identifique com eles,
mas ainda bem que a petição não ocorreu no governo Bush, pois com o afã militar
republicano (e uma clara identificação com os Siths) a construção já estaria em
fase avançada, afinal, devem existir armas de destruição em massa, ou mesmo
guerreiros Jedi e rebeldes em algum lugar do universo que justificariam a
montanha de dinheiro gasto.
É claro, aos desavisados, que estou usando da premissa nerd (me considero um) do comunicado da
Casa Branca e do bom humor para parodiar uma situação recorrente nos EUA e
AINDA BEM que a vitória neste momento foi democrata, pois de fundamentalistas, já
chegam os religiosos.
O fechamento da semana foi errático para as bolsas de valores, porém os
mercados internacionais foram beneficiados por indicadores econômicos e
corporativos acima das projeções média dos analistas e por aqui, pesaram
principalmente as ações da Vale.
A agenda econômica tem como não possui destaques relevantes. Na agenda
corporativa, o destaque é o resultado da PPG.
As bolsas na Ásia operaram em alta, puxadas por ações de empresas
chinesas. Os futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na
Europa, os mercados à vista registram a mesma oscilação.
Cenário de média volatilidade!
Cenário externo: 1)Goldman e UBS questionando os números da balança divulgados semana passada. Isto não é novidade por lá e nem com nossos hermanos, mas está começando a chamar a atenção por aqui tb. Olha o "burro ruim ficando pior"...
ResponderExcluir2)atenção a movimentação do Yen quanto aos "desejos" do 1º Ministro em usar a pleno vapor as fotocopiadoras nacionais(ajuda a balança, e é piada pronta) a imprimir moeda e ajudar a economia. Apesar de todas as justificativas(dívida nas mãos do mercado local) não consigo não me assustar com um país que tem dívida/PIB acima de 200%. Imagina o efeito de insignificante aumento de juros(não pode acontecer....never). Foi isto o que jornal alemão estava discutindo no fim de semana.
3) Qual seria o impacto de mais abertura a investimentos externos nas bolsas chinesas, como o que foi anunciado hj?? Devagar, bem devagar, a troca de poder entre os impérios vai se desenvolvendo. Declínio e Queda do Império Romano....
Gregos, Alexandre, Roma, Bizantinos, Península Ibérica, o império onde o sol não se punha, McDonalds.....