Agenda Econômica
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08h00
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Brasil – IGP-M – 1ª quadri – Real: 0,41%
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09h00
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Brasil - Pesquisa Industrial Mensal Regional
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12h30
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Brasil - Fluxo
Cambial
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12h30
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Brasil - IC-BR
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13h30
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EUA - Estoques de Petróleo – Proj.: 1,5 mi (petr.); 2,4 mi (gas.)
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16h00
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EUA – Leilão T-Bonds 10 anos
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E não é que não
foi tão mau. A temporada de balanços nos EUA, deflagrada pelos resultados da
Alcoa teve um bom começo, onde a empresa se manteve dentro das projeções e
melhorou as perspectivas para este ano, principalmente em vista à uma possível melhora
na atividade econômica.
Agora as atenções
se voltam ao discurso hoje de Mario Draghi, onde uma parcela significativa dos
economistas prevê um novo corte de juros. Prever não exatamente, crer seria a
palavra mais correta.
Parte dos
analistas crê na necessidade de mais um corte de juros para estimular a
economia da Zona do Euro, porém isso não necessariamente se traduzirá num
movimento, principalmente se considerarmos a atual situação do bloco, somente
juros zero seriam impactantes o suficiente, algo que pode não ocorrer.
Com o FED citando claramente a possibilidade
de fim dos programas de estímulo econômico, existe a crença de que 2013 possa
ser um ano melhor do que o passado e a Europa passaria melhor com menos juros.
Porém existem
necessidades mais urgentes na região e uma parcela significativa delas é de
estímulo econômico. Desde que as manobras do BCE evitaram que o bloco
literalmente rachasse, a série de dados econômicos tem sido tudo, menos
estimulante.
Desemprego
desesperadoramente em alta, produção industrial sofrível e varejo sem
perspectivas. Ainda mais, um colapso do crédito e uma quebra eminente no
crescimento de M3 reduz o cenário de ação do BCE, porém um corte de juros a
zero se traduziria como juros reais negativos, onde as instituições seriam
obrigadas a depositar e não receber juros, o que pode se traduzir como uma fuga
em massa destes recursos da região.
Mesmo agora, a
onda de dinheiro barato pouco tem feito para estimular a economia e parte disso
reside na resistência do sistema bancário em emprestar, mesmo com tanta oferta
de crédito.
As instituições financeiras
se justificam com a crise, a qual elevou as exigências para se emprestar, mas
nisso caímos no maldito dilema de tostines: não se empresta devido à crise econômica
e a crise se agrava pela falta de crédito.
Por aqui nunca
foi diferente. Mesmo com a queda da Selic, os juros continuam excessivamente
altos, pois a inadimplência mantém o spread elevado e os juros elevados são fatores
decisivos para a inadimplência.
De volta à
Europa, o cenário não poderia se menos estimulante, pois a Alemanha, tão
preocupada com a opinião pública (em resumo, com os eleitores) sempre tentou
empurrar um modelo de austeridade ferrenho, porém seus mais recentes dados econômicos
derrubou a premissa de força germânica.
Muitos agora
advogam pelo modelo americano de crescimento, ou seja, gaste agora e deixe a
conta para seus netos. O mundo está ótimo, todo mundo devendo para todo mundo e
ninguém com dinheiro para pagar.
E justiça seja
feita, 2012 foi melhor que 2011, porém este foi um dos “piores anos dos últimos
anos”. Como será 2013?
A expectativa
pela temporada de balanços acabou por influenciar negativamente o mercado de
renda variável mundial e o Ibovespa teve queda superior a 1%, também puxado por
ações do setor elétrico devido à possibilidade de racionamento.
A agenda
econômica tem como destaque o IGP-M semanal no Brasil e os estoques de petróleo
nos EUA. Na agenda corporativa, o destaque é o resultado da Voxx e
Constallation Brands.
As bolsas na
Ásia operaram em alta, após o início dos resultados nos EUA. Os futuros das
bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa, os mercados à vista
registram a mesma oscilação.
Cenário de média
volatilidade! $$$$$
Europa ainda respira por aparelhos, mas não parece que "aspirina" vai combater a infecção do moribundo. Com desemprego como está sobra a eles alguns milagres: completa recuperação econômica americana com aumento considerável de importações(dá-lhes mercedez, bmw, VW, remédios, perfumes, etc....hehehe...); e/ou uma desvalorização razoável do yuan acompanhado de uma inversão do fluxo comercial chinês suficiente para reviver o antigo modelo americano de locomotiva. Por enquanto, a Europa, tem que dar graças por ser o parque de diversões do turismo mundial que ajuda a pagar as contas. Resumo, a Europeu está como a imensa maioria dos fazendeiros brasileiros: à espera de milagres, de chuvas, do tempo, do BB, da anistia das dívidas à juros negativos(como eles conseguem perder $$ com juros tão baixos??).... Opa, tá todo mundo se parecendo com Brasília...hahaha.....
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