Agenda Econômica
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Brasil - ICBR
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07h00
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Zona do Euro – Pesquisa PMI Industrial (Revisão) – Proj.: 46,3 pontos
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08h00
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Brasil - IPC-S – Proj.: 0,65% mm; 5,71% aa
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11h58
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EUA – Pesquisa PMI Manufatura – Proj.: 54,2 pontos
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13h00
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EUA - Construction Spending – Proj.: 0,6%
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13h00
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EUA - ISM Manufacturing Index – Proj.: 50,5 pontos
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15h00
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Brasil - Balança Comercial
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23h00
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China – Pesquisa PMI Serviços
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Os EUA não
despencaram abismo abaixo, esta é a primeira sensação de alívio do ano. Todavia,
a isenção dos problemas está ainda muito longe de acontecer com a série de
questões ainda em aberto.
Não estou
pessimista nem otimista com a situação em geral, pois ao evitar o abismo
fiscal, os EUA agiram muito mais no que cerne à confiança da população,
empresários (principalmente os pequenos e médios) e dos investidores do que sob
os efeitos concretos caso o abismo ocorresse.
Em termos
brazucas, os aumentos americanos podem ser considerados ridículos, pois
facilmente recebemos levas maiores de altas sazonais devido à indexação da
economia, além da alta carga tributária e juros altos.
Para uma
economia com juros próximos ao zero, qualquer elevação neste momento teria um
efeito multiplicador negativo. Longe do exagero midiático de uma recessão, mas
condenaria ao arrasto o já lento processo de recuperação da economia americana.
Temos pela
frente ainda a discussão de um maior teto para a dívida nos EUA, a revisão do
atual modelo de crescimento econômico brasileiro e as perspectivas de mudanças
com a atual gestão renovada na China.
O espaço para um
ano bom existe, assim como para outro ano ruim. Na média, podemos esperar
aquilo que já temos: um crescimento fraco, com Europa ‘patinando’, EUA
lentamente se recuperando, enquanto China e Japão torcem para que tudo dê
certo, pois são os seus maiores credores.
Neste cenário de
juros baixos e falta de opções de investimento, há um forte cheiro de vegetais,
metais e energia no ar. As commodities podem voltar à moda, caso o crescimento
econômico comece a dar sinais mais concretos, pois juros e bolsas de emergentes
ainda estão longe de serem opções atraentes de investimento aos grandes
detentores de grana.
Por fim, espero
o melhor, mas me preparo para o pior, pois os últimos cinco anos me deixaram
altamente cético e desconfiado.
A última sessão
do ano foi marcada pela forte expectativa quanto ao acordo do abismo fiscal dos
EUA, o qual acabou por ocorrer ontem com a aprovação na câmara dos deputados,
apos revisão do senado.
A agenda
econômica tem como destaque os índices PMI e ISM de atividade econômica nos EUA
e China, além da balança comercial e índice de commodities no Brasil.
As bolsas na
Ásia operaram em alta, a maior em 5 meses na expectativa do acordo. Os futuros
das bolsas em Nova York operam em forte alta, enquanto na Europa, os mercados à
vista registram a mesma oscilação, com a definição sobre o acordo fiscal
americano.
Cenário de média
volatilidade! $$$$$
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