quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O Dia do Mercado - 02/01/13


Agenda Econômica
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Brasil - ICBR
07h00

Zona do Euro – Pesquisa PMI Industrial (Revisão) – Proj.: 46,3 pontos
08h00

Brasil - IPC-S – Proj.: 0,65% mm; 5,71% aa
11h58

EUA – Pesquisa PMI Manufatura – Proj.: 54,2 pontos
13h00

EUA - Construction Spending – Proj.: 0,6%
13h00

EUA - ISM Manufacturing Index – Proj.: 50,5 pontos
15h00

Brasil - Balança Comercial
23h00

China – Pesquisa PMI Serviços

Os EUA não despencaram abismo abaixo, esta é a primeira sensação de alívio do ano. Todavia, a isenção dos problemas está ainda muito longe de acontecer com a série de questões ainda em aberto.
Não estou pessimista nem otimista com a situação em geral, pois ao evitar o abismo fiscal, os EUA agiram muito mais no que cerne à confiança da população, empresários (principalmente os pequenos e médios) e dos investidores do que sob os efeitos concretos caso o abismo ocorresse.
Em termos brazucas, os aumentos americanos podem ser considerados ridículos, pois facilmente recebemos levas maiores de altas sazonais devido à indexação da economia, além da alta carga tributária e juros altos.
Para uma economia com juros próximos ao zero, qualquer elevação neste momento teria um efeito multiplicador negativo. Longe do exagero midiático de uma recessão, mas condenaria ao arrasto o já lento processo de recuperação da economia americana.
Temos pela frente ainda a discussão de um maior teto para a dívida nos EUA, a revisão do atual modelo de crescimento econômico brasileiro e as perspectivas de mudanças com a atual gestão renovada na China.
O espaço para um ano bom existe, assim como para outro ano ruim. Na média, podemos esperar aquilo que já temos: um crescimento fraco, com Europa ‘patinando’, EUA lentamente se recuperando, enquanto China e Japão torcem para que tudo dê certo, pois são os seus maiores credores.
Neste cenário de juros baixos e falta de opções de investimento, há um forte cheiro de vegetais, metais e energia no ar. As commodities podem voltar à moda, caso o crescimento econômico comece a dar sinais mais concretos, pois juros e bolsas de emergentes ainda estão longe de serem opções atraentes de investimento aos grandes detentores de grana.
Por fim, espero o melhor, mas me preparo para o pior, pois os últimos cinco anos me deixaram altamente cético e desconfiado.  

A última sessão do ano foi marcada pela forte expectativa quanto ao acordo do abismo fiscal dos EUA, o qual acabou por ocorrer ontem com a aprovação na câmara dos deputados, apos revisão do senado.
A agenda econômica tem como destaque os índices PMI e ISM de atividade econômica nos EUA e China, além da balança comercial e índice de commodities no Brasil.
As bolsas na Ásia operaram em alta, a maior em 5 meses na expectativa do acordo. Os futuros das bolsas em Nova York operam em forte alta, enquanto na Europa, os mercados à vista registram a mesma oscilação, com a definição sobre o acordo fiscal americano.
Cenário de média volatilidade! $$$$$









 




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