quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O Dia do Mercado 12/12/12


Agenda Econômica
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00h00

Brasil - Vencimento de opções sobre Ibovespa

11h30

EUA - Export Prices (ex agr) – Proj.: 0,3%

11h30

EUA - Import Prices (ex-oil) – Proj.: -0,4%

12h30

Brasil - Fluxo Cambial

13h30

EUA - Estoques de Petróleo

15h30

EUA - Reunião do FOMC (2º dia) – Proj.: 0,25% aa

15h30

EUA – Projeções Econômicas do FOMC



17h00

EUA – Orçamento do Tesouro – Proj.: -US$ 146,3 bi

Quando observamos os últimos incentivos dados pelo governo para setores específicos da economia, começamos a nos questionar o porquê do Brasil não crescer, mesmo em meio à série de pacotes.
A desoneração da folha de pagamento, reduções de impostos, renúncias fiscais estão em voga, mas quando observamos o resultado em termos de aquecimento econômico, este é mínimo.
Numa primeira etapa, parte das empresas dos setores beneficiados não transfere estes processos para o custo final dos produtos, ou seja, há um ganho inicial pela melhora na composição de custos.
Mesmo quando há transferência de menores custos aos consumidores, há claramente a manutenção de um valor muito alto dos produtos, mesmo aqueles produzidos quase 100% no Brasil, quando comparado a seus pares internacionais.
Outro fator relevante é o incentivo do consumo de produtos de alto valor agregados e intensivos em mão de obra, como imóveis e veículos. Isso explica em partes a falta de crescimento atual.
Com as taxas de juros vigentes, mesmo abaixo da média histórica nacional, o valor de empréstimos e financiamentos continua elevado e ocupa uma parcela significativa da renda nacional, porém com retornos reduzidos.
A consequente elevação da inadimplência é um dos causadores do fraco crescimento econômico, além da redução da renda disponível e do valor ainda alto dos produtos ofertados localmente.
Ao derrubar os juros, o Brasil mostrou que a matriz de custos continua elevada e isso poderia ser escancarado na ocorrência de uma reforma tributária. Mantemos um padrão de crescimento mínimo que garante uma taxa de desemprego alto, porém continuamos totalmente vulneráveis, mais do que em 2008-2010, aos intempereis da economia mundial.
Mudanças? Não tão cedo.

Bolsas de valores em alta no geral, em partes devido aos indicadores de atacado acima das expectativas nos EUA e também da reunião do Fed.
A agenda econômica tem como destaque o vencimento de opções sobre o Ibovespa no Brasil e nos EUA, o fim da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), além de dados do setor externo.
As bolsas na Ásia operaram em alta, na expectativa dos movimentos do FED. Os futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa, os mercados à vista registram oscilação positiva.
Cenário de média volatilidade! $$$$$



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