Agenda Econômica
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00h00
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Brasil - Vencimento
de opções sobre Ibovespa
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11h30
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EUA - Export Prices (ex agr) – Proj.: 0,3%
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11h30
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EUA - Import Prices (ex-oil) – Proj.: -0,4%
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12h30
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Brasil - Fluxo
Cambial
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13h30
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EUA -
Estoques de Petróleo
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15h30
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EUA - Reunião
do FOMC (2º dia) – Proj.: 0,25% aa
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15h30
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EUA – Projeções
Econômicas do FOMC
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17h00
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EUA – Orçamento do
Tesouro – Proj.: -US$ 146,3 bi
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Quando observamos os últimos incentivos dados pelo governo para setores específicos
da economia, começamos a nos questionar o porquê do Brasil não crescer, mesmo
em meio à série de pacotes.
A desoneração da folha de pagamento, reduções de impostos, renúncias
fiscais estão em voga, mas quando observamos o resultado em termos de
aquecimento econômico, este é mínimo.
Numa primeira etapa, parte das empresas dos setores beneficiados não transfere
estes processos para o custo final dos produtos, ou seja, há um ganho inicial
pela melhora na composição de custos.
Mesmo quando há transferência de menores custos aos consumidores, há
claramente a manutenção de um valor muito alto dos produtos, mesmo aqueles
produzidos quase 100% no Brasil, quando comparado a seus pares internacionais.
Outro fator relevante é o incentivo do consumo de produtos de alto valor
agregados e intensivos em mão de obra, como imóveis e veículos. Isso explica em
partes a falta de crescimento atual.
Com as taxas de juros vigentes, mesmo abaixo da média histórica
nacional, o valor de empréstimos e financiamentos continua elevado e ocupa uma
parcela significativa da renda nacional, porém com retornos reduzidos.
A consequente elevação da inadimplência é um dos causadores do fraco
crescimento econômico, além da redução da renda disponível e do valor ainda
alto dos produtos ofertados localmente.
Ao derrubar os juros, o Brasil mostrou que a matriz de custos continua
elevada e isso poderia ser escancarado na ocorrência de uma reforma tributária.
Mantemos um padrão de crescimento mínimo que garante uma taxa de desemprego
alto, porém continuamos totalmente vulneráveis, mais do que em 2008-2010, aos
intempereis da economia mundial.
Mudanças? Não tão cedo.
Bolsas de valores em alta no geral, em partes devido aos indicadores de
atacado acima das expectativas nos EUA e também da reunião do Fed.
A agenda econômica tem como destaque o vencimento de opções sobre o
Ibovespa no Brasil e nos EUA, o fim da reunião do Comitê Federal de Mercado
Aberto (FOMC), além de dados do setor externo.
As bolsas na Ásia operaram em alta, na expectativa dos movimentos do FED.
Os futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa, os
mercados à vista registram oscilação positiva.
Cenário de média volatilidade! $$$$$
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