Agenda Econômica
$$$$$
08h00
|
|
Brasil - Sondagem do Consumidor (FGV)
|
|
|
09h00
|
|
Brasil - Pesquisa Mensal do Emprego – Proj.: 4,9%
|
|
|
11h30
|
|
EUA - Durable Good
Orders – Proj.: 0,2%
|
|
|
11h30
|
|
EUA - Personal Income – Proj.: 0,3%
|
|
|
11h30
|
|
EUA - Personal Spending – Proj.: 0,2%
|
|
|
11h30
|
|
EUA - Núcleo do PCE – Proj.: 0,2%
|
|
|
12h55
|
|
EUA - Michigan
Sentiment (final) – Proj.: 75 pontos
|
||
14h00
|
|
EUA – Fed de Kansas – Proj.: -3 pontos
|
|
|
Já agradeceu ao
seu político hoje? Mais uma vez, como nos últimos quatro anos, os políticos tem
papel decisivo no agravamento do sentimento médio da população e demonstram o quão
nociva a classe se tornou para a economia mundial.
Um dos primeiros
problemas começou com as votações na Grécia para a adequação às normas da Zona
do Euro, as quais foram severamente atrasadas pela questão política. Movimentos
semelhantes ocorreram na França, o que ocasionou a perda da eleição por
Sarkozy, mas também houve uma série na Itália, Espanha e até mesmo Reino Unido.
Desde o conjunto
da Zona do Euro, até as nações isoladas, não houve em nenhum local em que o
problema político não tenha sido um elemento de incremento da crise deflagrada
em 2008.
Nos EUA, o caso
é um dos mais graves. Desde a perda da maioria na câmara para os republicanos,
a vida do presidente Obama não é nada fácil e os reflexos disso continuam até
hoje, onde o abismo fiscal se aproxima perigosamente, porém o componente
político parece importar mais.
A vendeta republicana
tende a ter implicações mundiais e a inconsequência por um idealismo retrogrado
pode colocar o mundo em um novo ciclo recessivo, dessa vez com consequências mais
graves devido à delicada situação dos países neste momento.
Por aqui, nada
novo. A ocorrência de um segundo mergulho recessivo tende a ser muito pior do
que 2008, onde possuíamos o suporte de um fluxo intenso de capitais, preço
internacional de commodities elevado
e o inedistismo da situação.
Neste momento, o
desemprego se mantém em baixa e sustenta o crescimento medíocre que o Brasil
tem apresentado, porém, qualquer reversão deste padrão atual de consumo pode
deflagrar um ciclo de perda de postos de trabalho e de confiança sem
precedentes.
O componente
político é certamente um dos mais presentes aqui no Brasil. Mesmo que ele tenha
efeito limitado no sentimento médio dos investidores, diferentemente do que
ocorria há cinco ou sete anos atrás, a falta de vontade política para se
colocar em pauta mudanças importantes para o país trava todas as possibilidades
de um crescimento sustentável.
Praticamente sem
oposição, o atual governo em seus dez anos somente avançou ao alterar os
indexadores da poupança, os quais não permitiam uma queda mais expressiva dos
juros.
Em outros
quesitos, tudo tem sido “empurrado com a barriga”, ou seja, temas polêmicos simplesmente
não chegam ao congresso. O conjunto de reformas necessárias para o bom
funcionamento do Brasil e até para uma blindagem da crise sequer está em pauta.
Reformas
tributária, fiscal, previdenciária, trabalhista e política são ilusões mais que
distantes e provam que, independente da qualidade do seu voto, os políticos tem
sido cada vez mais um elemento desagregados.
Portanto, já
agradeceu ao seu político hoje?
Mercado como um
todo positivo na sessão anterior, com a expectativa de uma possível aprovação da
extensão dos incentivos que seriam cortados com a questão do abismo fiscal
americano.
A agenda
econômica tem como destaque a atividade econômica e os desagregados do PIB dos
EUA, além do desemprego no Brasil.
As bolsas na
Ásia operaram em queda, com a indecisão do Fiscal Cliff nos EUA. Os futuros das
bolsas em Nova York operam em queda, enquanto na Europa, os mercados à vista
registram a mesma oscilação.
Cenário de média
volatilidade! $$$$$
Nenhum comentário:
Postar um comentário