Agenda Econômica
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00h00
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Brasil - ICV
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08h00
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Brasil – IGP - DI
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08h30
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Brasil - Ata do
Copom
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09h00
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Brasil - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola/IBGE
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10h00
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Reunião do Banco da Inglaterra – BoE – Proj.: 0,5%
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10h30
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EUA - Challenger Job
Cuts
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10h45
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Reunião do Banco Central Europeu – BCE – Proj.: 0,75%
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11h30
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EUA - Pedidos de Auxílio Desemprego – Proj.: 380.000 / 3.275.000
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Análise do Mercado
Em conversas
ontem com alguns investidores dos EUA, o tópico investimento no Brasil foi
levado muito em conta. O mais interessante foi o tema risco regulatório, ou
mesmo, o risco “Dilma”.
Existe a visão de
que pela primeira vez na história do Brasil, existe uma intervenção direta e
maciça do governo em assunto antes considerados intocáveis, como o redutor da
poupança, os custos da matriz energética, vis-à-vis as fontes hidroelétricas,
entre outros pontos chave.
A conclusão mais
importante foi que SIM, é importante para o futuro do Brasil tudo que tem sido
feito até agora, pois muitos foram erros decorrentes das concessões do governo
no passado e da permissividade em relação a tais custos.
O problema é que
tais situações foram exatamente criadas pelo governo, portanto o erro está em
como essas pseudo-correções estão sendo levadas em diante e não da necessidade
delas.
Este é um dos
pontos marcantes da ausência dos estrangeiros aqui e algo que deve se perpetuar
por um período relativamente longo, segundo os próprios. Obviamente este não é
o único motivo e mesmo com o ganho quase nulo de renda fixa no mundo atual, o
apetite pelo prêmio de risco se mantem muito mais no âmbito domestico, o que
faz com que haja a preferência pelas bolsas de valores dos países
desenvolvidos.
O maior problema
é estarmos na traseira da preferência de países como México, Chile e Colômbia,
onde o fluxo de capital estrangeiro é quase ininterrupto.
Todavia, o maior
problema apontado pelos estrangeiros continua a ser a mudança de regras. Não aquelas
que envolvem empresas ligadas à Bovespa, mas principalmente aquelas ligadas ao
fluxo cambial.
Este caso sim é
um dos mais preocupantes, pois como vimos recentemente, o governo alterou as
regras para permitir um maior fluxo de dólares para o Brasil e na visão dos
estrangeiros, o governo se intromete demais nesse setor, principalmente quando
gera atrações ao capital e depois altera totalmente as regras.
Neste contexto,
estamos muito atrás de outros países e devemos ficar assim por um longo período.
A bolsa de
valores de São Paulo operou em forte queda, na linha do mau humor instalado
pela questão do abismo fiscal americano.
A agenda
econômica tem como destaque as decisões de juros na Europa, inflação no Brasil
e pedidos de auxílio desemprego nos EUA.
As bolsas na
Ásia operaram em alta, com destaque para a maior alta do Nikkei em 7 meses. Os
futuros das bolsas em Nova York operam em estabilidade, enquanto na Europa, os
mercados à vista registram oscilação positiva, na expectativa do discurso de
Mario Daghi.
Cenário de média
volatilidade! $$$$$
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