quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O Dia do Mercado - 6/12/12


Agenda Econômica
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00h00

Brasil - ICV

08h00

Brasil – IGP - DI

08h30

Brasil - Ata do Copom

09h00

Brasil - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola/IBGE

10h00

Reunião do Banco da Inglaterra – BoE – Proj.: 0,5%

10h30

EUA - Challenger Job Cuts

10h45

Reunião do Banco Central Europeu – BCE – Proj.: 0,75%

11h30

EUA - Pedidos de Auxílio Desemprego – Proj.: 380.000 / 3.275.000

Análise do Mercado
Em conversas ontem com alguns investidores dos EUA, o tópico investimento no Brasil foi levado muito em conta. O mais interessante foi o tema risco regulatório, ou mesmo, o risco “Dilma”.
Existe a visão de que pela primeira vez na história do Brasil, existe uma intervenção direta e maciça do governo em assunto antes considerados intocáveis, como o redutor da poupança, os custos da matriz energética, vis-à-vis as fontes hidroelétricas, entre outros pontos chave.
A conclusão mais importante foi que SIM, é importante para o futuro do Brasil tudo que tem sido feito até agora, pois muitos foram erros decorrentes das concessões do governo no passado e da permissividade em relação a tais custos.
O problema é que tais situações foram exatamente criadas pelo governo, portanto o erro está em como essas pseudo-correções estão sendo levadas em diante e não da necessidade delas.
Este é um dos pontos marcantes da ausência dos estrangeiros aqui e algo que deve se perpetuar por um período relativamente longo, segundo os próprios. Obviamente este não é o único motivo e mesmo com o ganho quase nulo de renda fixa no mundo atual, o apetite pelo prêmio de risco se mantem muito mais no âmbito domestico, o que faz com que haja a preferência pelas bolsas de valores dos países desenvolvidos.
O maior problema é estarmos na traseira da preferência de países como México, Chile e Colômbia, onde o fluxo de capital estrangeiro é quase ininterrupto.
Todavia, o maior problema apontado pelos estrangeiros continua a ser a mudança de regras. Não aquelas que envolvem empresas ligadas à Bovespa, mas principalmente aquelas ligadas ao fluxo cambial.
Este caso sim é um dos mais preocupantes, pois como vimos recentemente, o governo alterou as regras para permitir um maior fluxo de dólares para o Brasil e na visão dos estrangeiros, o governo se intromete demais nesse setor, principalmente quando gera atrações ao capital e depois altera totalmente as regras.
Neste contexto, estamos muito atrás de outros países e devemos ficar assim por um longo período.

A bolsa de valores de São Paulo operou em forte queda, na linha do mau humor instalado pela questão do abismo fiscal americano.
A agenda econômica tem como destaque as decisões de juros na Europa, inflação no Brasil e pedidos de auxílio desemprego nos EUA.
As bolsas na Ásia operaram em alta, com destaque para a maior alta do Nikkei em 7 meses. Os futuros das bolsas em Nova York operam em estabilidade, enquanto na Europa, os mercados à vista registram oscilação positiva, na expectativa do discurso de Mario Daghi.

Cenário de média volatilidade! $$$$$

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