Agenda Econômica
$$$$$
07h00
|
|
Brasil
– IPC-Fipe – Proj.: 0,73%
|
|
||
10h30
|
|
Brasil-
Nota do Setor Externo
|
|
||
11h30
|
|
EUA – Conta
Corrente
|
|||
13h00
|
|
EUA – Housing Market Index – Proj.:
47 pontos
|
|
|
|
No embate entre
republicanos e democratas nos EUA sobre os pontos do acordo para se evitar o
abismo fiscal em 13 dias, há uma conclusão clara a se tirar: ambos estão errados
em muitos pontos.
Os republicanos estão
tentando tirar vantagem da urgência do evento ao incluir demandas antigas não aprovadas
anteriormente e tentando coloca-las como condições sine qua non para reverter o abismo.
Mesmo depois de
aprovado, o plano Medicaid retorna ao
foco e os republicanos insistem em seu fim, ou redução em níveis quase impraticáveis.
Querem também aplicar uma redução de gastos de US$ 2,2 trilhões nos próximos 10
anos e a renovação integral dos cortes de impostos iniciados por Bush, que
incluem toda a população americana.
Na proposta
democrata, os cortes de impostos atingiriam 98% da população contribuinte,
deixando a elevação para os 2% mais ricos, contrariando os republicanos. A
proposta conta também com US$ 50 bilhões para estimular a economia e a manutenção
da redução de 2% nos custos da folha de pagamento.
Neste caso, os democratas
continuam com a política de gastos irrestritos, o que se tornará inviável no
longo prazo para os EUA. Para eles, a questão é ajustar a economia agora e
deixar para pensar na questão fiscal no longo prazo. Existe nexo neste
pensamento, afinal uma economia
enfraquecida não gera renda, porém mesmo as premissas de corte de gastos
propostas atualmente estão muito longe do que se poderia considerar um controle
fiscal.
Os sentimentos
de que a crise continua a demandar ações fortes demonstra que muito do que foi
feito desde sua eclosão em 2008 foge dos “livros” e exigem cada vez mais soluções
no mínimo criativas, algo que tem se mostrado muito limitado.
Por aqui, além
do crescimento fraco, continuamos com as mesmas falhas grosseiras de política econômica
que levarão ao crescimento medíocre deste ano. A insistência em soluções pontuais
e setoriais dá a sensação de que não há um rumo concreto para as ações do
governo, mas somente reações à demandas específicas, sem grande foco macroeconômico.
Ao rever
políticas do fluxo de divisas, o governo demostra aos investidores,
principalmente estrangeiros que “queremos seu dinheiro quando o câmbio ameaça a
inflação, mas mandamos embora assim que a indústria local reclamar”.
A falta de
respeito por contratos é outro fator preponderante no que se considera o risco
institucional brasileiro, o qual está muito elevado atualmente e mantem
afastados recursos importantes do país.
Portanto, se
consideramos o panorama local e internacional, o próximo ano fará grande jus à
sua numeração, TREZE.
A bolsa de São Paulo
fechou próxima a estabilidade com cautela devido à questão fiscal nos EUA,
porém o dia foi de alto giro financeiro, próximo de R$ 12 bilhões, muito acima
da média diária de US$ 7 bilhões no ano, inflada pelo vencimento de opções na sessão
anterior.
A agenda
econômica tem como destaque nota para imprensa do setor externo no Brasil e
indicadores do mercado imobiliário nos EUA.
As bolsas na
Ásia operaram em alta, na expectativa da votação do Fiscal Cliff nos EUA. Os
futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa, os mercados
à vista registram oscilação positiva.
Cenário de média volatilidade! $$$$$
Nenhum comentário:
Postar um comentário