sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Dia do Mercado - 14/12/12


Agenda Econômica
$$$$$

07h00

Zona do Euro - PMI Serviços (Preliminar) – Real: 47,8 pontos

07h00

Zona do Euro - PMI Industrial (Preliminar) – 46,5 pontos

08h30

Brasil - IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central)

11h30

EUA – CPI – Proj.: -0,2%; o,2% (core)

12h15

EUA - Produção Industrial – Proj.: 0,3%

12h15

EUA - Capacidade Utilizada – Proj.: 78%

A melhora no desempenho industrial chinês confirma a linha de recuperação que projeto desde o início deste ano. Este cenário será a base de sustentação daquilo que será conhecido como “a virada” ou seja, o momento me que a economia mundial dará os primeiros sinais mais concretos de reversão da crise, cinco anos após o seu início.
Esta virada será sustentada pelo retorno dos EUA ao crescimento sustentável, seguido pela China e Japão, acompanhados de alguns países emergentes como México, Colômbia, Rússia, Índia e isso será a base de parte da reversão dos problemas europeus.
Obviamente, a Europa sofrerá os efeitos indiretos do processo, pois lá a crise tomou proporções épicas ao revelar mazelas históricas escondidas sob o manto do crescimento econômico constante e de um mundo relativamente mais estável.
Quanto ao Brasil, receberemos o “respingo” desta melhora, porém nos manteremos neste padrão medíocre de atividade econômica, sempre assombrado pela possibilidade (mesmo que não tão concreta) de retorno da inflação elevada.
Isso é resultado dos problemas recorrentes que estou cansado de tanto apontar, como a insensatez tributária, a elevada taxa de lucratividade das empresas, mascaradas pelo custo de capital muito alto e uma questão trabalhista que ainda mantém o Brasil na metade do século passado.
A tendência de recuperação global será de 4 etapas, onde primeiramente as três maiores economias do mundo apresentam crescimento mais sustentável e concreto, mesmo que em percentuais não muito elevados, seguido de uma consequente melhora nos países em desenvolvimento, os quais não sofreram tão fortemente com a crise, para que então os países europeus comecem a apresentar PIBs meramente positivos e daí “sairemos” da crise, provavelmente 10 anos após sua eclosão.
Obviamente, o cenário não está isento de percalços ou de outros problemas que possam reverte-lo, todavia podemos estar na metade daquilo que considero a real reversão dos eventos de 2008. Muito longe; muitos diriam, mas a realidade nem sempre vai de encontro às ansiedades.

Os indicadores econômicos dos EUA melhores que as expectativas não foram suficientes para reverter as perdas que se acumularam a partir da segunda metade da sessão, numa clara realização de lucros.
A agenda econômica tem como destaque a inflação ao varejo e produção industrial nos EUA, além de dados de PMI na Zona do Euro.
As bolsas na Ásia operaram em alta, com a melhora dos dados industriais chineses. Os futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa, os mercados à vista registram oscilação positiva.
Cenário de média volatilidade! $$$$$

Nenhum comentário:

Postar um comentário