Agenda Econômica
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07h00
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Zona do Euro - PMI Serviços (Preliminar) – Real: 47,8 pontos
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07h00
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Zona do Euro - PMI Industrial (Preliminar) – 46,5 pontos
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08h30
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Brasil - IBC-Br (Índice de Atividade
Econômica do Banco Central)
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11h30
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EUA – CPI – Proj.: -0,2%; o,2% (core)
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12h15
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EUA - Produção Industrial – Proj.: 0,3%
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12h15
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EUA - Capacidade Utilizada – Proj.: 78%
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A melhora no
desempenho industrial chinês confirma a linha de recuperação que projeto desde
o início deste ano. Este cenário será a base de sustentação daquilo que será
conhecido como “a virada” ou seja, o momento me que a economia mundial dará os
primeiros sinais mais concretos de reversão da crise, cinco anos após o seu
início.
Esta virada será
sustentada pelo retorno dos EUA ao crescimento sustentável, seguido pela China
e Japão, acompanhados de alguns países emergentes como México, Colômbia,
Rússia, Índia e isso será a base de parte da reversão dos problemas europeus.
Obviamente, a
Europa sofrerá os efeitos indiretos do processo, pois lá a crise tomou
proporções épicas ao revelar mazelas históricas escondidas sob o manto do
crescimento econômico constante e de um mundo relativamente mais estável.
Quanto ao
Brasil, receberemos o “respingo” desta melhora, porém nos manteremos neste
padrão medíocre de atividade econômica, sempre assombrado pela possibilidade
(mesmo que não tão concreta) de retorno da inflação elevada.
Isso é resultado
dos problemas recorrentes que estou cansado de tanto apontar, como a
insensatez tributária, a elevada taxa de lucratividade das empresas, mascaradas
pelo custo de capital muito alto e uma questão trabalhista que ainda mantém o
Brasil na metade do século passado.
A tendência de recuperação
global será de 4 etapas, onde primeiramente as três maiores economias do mundo
apresentam crescimento mais sustentável e concreto, mesmo que em percentuais não
muito elevados, seguido de uma consequente melhora nos países em
desenvolvimento, os quais não sofreram tão fortemente com a crise, para que então
os países europeus comecem a apresentar PIBs meramente positivos e daí “sairemos”
da crise, provavelmente 10 anos após sua eclosão.
Obviamente, o cenário
não está isento de percalços ou de outros problemas que possam reverte-lo,
todavia podemos estar na metade daquilo que considero a real reversão dos
eventos de 2008. Muito longe; muitos diriam, mas a realidade nem sempre vai de
encontro às ansiedades.
Os indicadores
econômicos dos EUA melhores que as expectativas não foram suficientes para
reverter as perdas que se acumularam a partir da segunda metade da sessão, numa
clara realização de lucros.
A agenda
econômica tem como destaque a inflação ao varejo e produção industrial nos EUA,
além de dados de PMI na Zona do Euro.
As bolsas na
Ásia operaram em alta, com a melhora dos dados industriais chineses. Os futuros
das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa, os mercados à vista
registram oscilação positiva.
Cenário de média
volatilidade! $$$$$
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