quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O Dia do Mercado - 20/12/12


Agenda Econômica
$$$$$
00h00

Brasil - PIB Mensal/Serasa Experian

00h00

Japão - Reunião do Bank of Japan

08h30

Brasil - Relatório Trimestral de Inflação do BC

11h30

EUA - Pedidos de Auxílio Desemprego – Proj.: 349 mil

11h30

EUA - PIB (3ª prévia) – Proj.: 2,8%

11h30

EUA - PIB - Deflator (3ª prévia) – Proj.: 2,7%

13h00

EUA - Existing Home Sales – Proj.: 4,9 mi

13h00

EUA - Philadelphia Fed Index– Proj.: -2 pontos

13h00

EUA - Leading Indicators – Proj.: -0,2%

13h00

EUA - FHFA House Price Index– Proj.: 0,3%

Preparados para o fim do mundo? Pois é, o Banco Central admitir que talvez cresçamos 1% neste ano e encarar a realidade dos fatos é um evento impressionante e pode ser um “sinal dos tempos”.
Obviamente estamos a 11 dias do fim do ano (ou 1 do fim do mundo) e esse tipo de projeção se torna relativamente fácil, porém ela chega a ser mais pessimista que o mercado em si.
Com as medidas mais recentes do governo, como extensão do IPI reduzido em setores específicos, o Brasil adia mais uma vez aquelas alterações mais do que necessárias para criar um panorama de crescimento sustentável com realismo.
Por enquanto, empresas como CSN, Vale e Petro se sentem confortáveis com o IPI mais baixo e alguns investidores te se animado, mesmo com o cenário continua nebuloso para o Brasil.
O “suspiro do morto” da Bovespa neste fim de ano vem na verdade de uma proximidade assustadora dos 55.000 pontos em novembro, onde estaríamos negativos contra o fechamento de 2011 e só perderíamos com pior período para o trimestre entre maio e agosto.
Neste ano, ameaçamos chegar próximo aos 70 mil pontos em meados de março deste ano, para tão somente devolver todos os ganhos numa inversão baixista gráfica clássica, com um harami em um topo no dia 14 de março e um marobozu de alta em 16 de novembro (os grafistas amam estes termos).
Apesar de todas essas figurinhas lindas, o resumo é que estamos com resultados ruins nas bolsas, pois falta liquidez em diversos papeis pela ausência de nossos amigos estrangeiros.
E não, este mercado chato não sofre falta de volume. Em 2011, um ano horrível para a bolsa, operamos numa média diária de R$ 5,7 bi e neste ano, chegaremos próximo aos R$ 6,2 bi. Porém falta renovação, pois os players continuam os mesmos, mesmo os estrangeiros.
Além da volatilidade da economia mundial, aversão ao risco e perspectivas de mais um ano complicado, afastamos investimentos devido à boa e velha falta de respeito aos contratos, os quais podem ser facilmente contestados em juízo no Brasil.
Pois é, crescemos pouco, pois tributamos muito. Em qualquer país, a energia é considerada estratégica e não por acaso, possuímos uma das matrizes energéticas menos poluentes, mais eficientes e mais baratas do mundo e a taxamos como ninguém no planeta.
Com isso, nosso bom e velho Brasil continua patinando, mesmo quando parece estar crescendo.


A bolsa de São Paulo em alta, na contramão das bolsas internacionais devido ao anúncio de medidas de manutenção do IPI e alta da gasolina, o que puxou as ações da Petrobras, mesmo com a indecisão sobre o abismo fiscal nos EUA.
A agenda econômica tem como destaque a atividade econômica, mercado imobiliário e o PIB dos EUA, além do relatório de inflação do BC no Brasil.
As bolsas na Ásia operaram em alta, apesar da indecisão do Fiscal Cliff nos EUA. Os futuros das bolsas em Nova York operam em estabilidade, enquanto na Europa, os mercados à vista registram a mesma oscilação.
Cenário de média volatilidade! $$$$$


Um comentário:

  1. IBVSP estranho: gringo vendido quase 60k no mercado futuro e índice subindo na contramão.Porque?
    Bolsa está barata? Não parece ser isto, pelo contrário se olharmos para o índice com a PETR a R$21, com OGX a 4,2, PDG 3,25, e elétricas a... melhor nem fazer conta...a percepção tende a mudar. Olhando estes papéis a preços de setembro(QE3)podemos chegar a número para o indice comparativamente bem acima de onde ele está agora.
    VALE: desde meados de outubro (1semana antes do exercício de ações daquele mês) passou a descolar do IBOV e do cenário externo a princípio olhando somente para a recuperação do preço spot do minério na China somando ao "argumento de desconto frente a seus pares". Acho que além disto houve encarteiramento (grande) ou de "short" ou algum "ectoplasma sabido". Vou pelo movimento de carteira de algum player bemmmmm grande ou cobertura de short (este último ficou mais pra dezembro). Apesar das "expectativas e análises de feliz 2013" não é prudente esperar que o preço do spot vá manter-se, em 2013, nos atuais níveis ou além. Esperar uma retomada da atividade econômica mundial que desequilibre expectativa de oferta/demanda é pouco prudente. Pergunto-me se o movimento de alta no minério spot não é resultado de recomposição de estoques. Factível.

    ResponderExcluir