Agenda Econômica
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03h30
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China
- Produção Industrial
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03h30
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China - Vendas ao Varejo – Proj.: 14,2%
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08h00
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Brasil – IGP-M – Proj.: 0,19%
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09h00
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Brasil - Pesquisa Industrial Mensal/ Emprego e
Salário
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11h30
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EUA - Export Prices (ex agr)
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11h30
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EUA - Import Prices (ex-oil) – Proj.: 0,1%
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12h55
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EUA - Michigan Sentiment - Proj.: 83,3 pontos (p)
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13h00
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EUA – Estoques ao Atacado – Proj.: 0,3%
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Análise do Mercado
Muitos ainda se
perguntam o que é o tal “Abismo Fiscal” ou “Fiscal
Cliff” do qual tanto se fala na mídia especializada e qual seria o seu
impacto na economia dos EUA e no mundo.
Em resumo, o Fiscal Cliff é a conjunção do momento em
que todos os incentivos tributários, renúncias fiscais e cortes de impostos que
foram colocados em prática entre 2001 e 2003. O Ato de Controle de Orçamento (Budget Control Act – BCA) de 2011 diz
que todos estes incentivos, até mesmo os mais recentes, como redução de
impostos na contratação de mão de obra, serão automaticamente revogados à meia
noite do dia 1 de janeiro de 2013.
O problema atual é a falta de reação da economia americana e a elevação de custos se tornaria totalmente contraproducente. Ao contrário do momento anterior, em que os republicanos sabotaram a maioria das tentativas de melhora do país para que Obama fosse o “presidente de um mandato”, segundo o líder republicano Mitch McConnell, a situação agora demanda um esforço conjunto que não aconteceu até agora, só em raras e decisivas ocasiões.
A renovação da
câmara foi de 100%, porém seu formato continuou o mesmo com o domínio
republicano. No senado a renovação foi mais modesta, mas manteve o poder
democrata. O contexto continua complicado para o presidente reeleito, porém a
ausência de um pleito próximo pode ser o alento que os republicanos comecem a
agir positivamente.
Um destes pontos
já pode ser visto com a aprovação incondicional hoje do plano de saúde
universal de Obama, conhecido como Obamacare, ou seja, sem oposição, o
plano agora é lei.
Resta agora
saber o quanto de trabalho será necessário para mitigar ou mesmo reverter o
abismo fiscal de janeiro. Enquanto isso, o mercado financeiro só mantém a
certeza da volatilidade e pelos mesmos motivos dos últimos 4 anos: crescimento
econômico, problemas fiscais e acima de tudo, política.
Mais um dia de
perdas nas bolsas de valores mundiais, concentradas na questão europeia,
novamente divida entre um leilão mal sucedido de títulos do tesouro espanhol e
o desemprego acima de 25% na Grécia.
A agenda
econômica tem como destaque dados de setor externo e confiança do consumidor
nos EUA e vendas ao varejo na China. Na agenda corporativa, atenção aos
resultados de Rodobens, MPX, EZtec, Alpargatas, Light, Cesp, OHL e JCPenney.
As bolsas na
Ásia operaram em queda, com preocupações sobre o fiscal cliff. Os futuros das
bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa, os mercados à vista
registram oscilação negativa.
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