Agenda Econômica
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12h30
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Brasil - Fluxo Cambial
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13h00
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EUA- Vendas de Imóveis Novos – Proj.: 387.000
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13h30
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EUA - Estoques de Petróleo
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17h00
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EUA - Fed´s Beige Book
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18h00
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Brasil - Reunião do Copom - 2º dia – Proj.: 7,25% aa
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O cenário no
Brasil está dado. Reações pontuais da economia, incentivos também pontuais, alterações
de distorções antigas de maneira abrupta pelo governo e juros historicamente
baixos.
Mesmo com isso
tudo, o Brasil teima em não crescer. Estamos num cenário semelhante ao japonês,
onde a alta taxa de ocupação da população, um consumo interno estabilizado em níveis
relativamente confortáveis e uma segurança institucional fazem com que a
atividade econômica não ganhe “tração”.
O COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deve manter em 7,25% aa as taxas nominais de juros, as mais baixas desde a criação do comitê e um símbolo importante para um país que sempre dependeu dos juros para gerar riquezas.
A interferência do
governo em diversos setores, entre eles o monetário, se mostra importante para
reduzir mazelas históricas como um dos custos mais altos de energia do mundo,
as mais altas taxas de juros reais e nominais, um spread bancário insustentável, entre outras
situações.
Resta agora
descobrir como estes diversos setores sobreviverão a mais nova realidade. É louvável
que o governo queira rever diversas situações, principalmente a do custo de
energia, um ponto mais do que crucial para qualquer setor produtivo do planeta.
Porém o problema
reside na maneira abrupta como o governo tem feito isso e principalmente, como
isso afeta empresas de capital aberto. Ainda mais, tais mudanças deveriam ser
acompanhadas também de outros avanços importantes, como uma reforma tributária
ampla, simplificadora e irrestrita.
Ao trazer a tona
tais mudanças, alguns pontos importantes devem aflorar na economia brasileira.
O principal deles é o enorme lucro auferido por diversas empresas, muito acima
da média mundial, mesmo quando se retiram os impostos.
Passadas todas
estas mudanças, a economia brasileira passará necessariamente por um novo
momento, que não deve ser necessariamente fácil para ninguém, mas melhor para
todos.
Mais uma sessão de
queda nas bolsas de valores motivada pelo atraso no acordo americano para
evitar o abismo fiscal, o qual deve elevar os custos de impostos e retirar
diversos incentivos vigentes na economia dos EUA.
A agenda
econômica tem como destaque o fim da reunião do Comitê de Política Monetária
(COPOM) do Banco Central e nos EUA, dados de atividade econômica e mercado
imobiliário.
As bolsas na
Ásia operaram em queda, com temores sobre o andamento do acordo no congresso
americano. Os futuros das bolsas em Nova York operam em estabilidade, enquanto
na Europa, os mercados à vista registram oscilação negativa.
Cenário de média
volatilidade! $$$$$
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