quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O dia do Mercado 28/11/2012


Agenda Econômica
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12h30

Brasil - Fluxo Cambial

13h00

EUA- Vendas de Imóveis Novos – Proj.: 387.000

13h30

EUA - Estoques de Petróleo

17h00

EUA - Fed´s Beige Book

18h00

Brasil - Reunião do Copom - 2º dia – Proj.: 7,25% aa

O cenário no Brasil está dado. Reações pontuais da economia, incentivos também pontuais, alterações de distorções antigas de maneira abrupta pelo governo e juros historicamente baixos.
Mesmo com isso tudo, o Brasil teima em não crescer. Estamos num cenário semelhante ao japonês, onde a alta taxa de ocupação da população, um consumo interno estabilizado em níveis relativamente confortáveis e uma segurança institucional fazem com que a atividade econômica não ganhe “tração”.

O COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deve manter em 7,25% aa as taxas nominais de juros, as mais baixas desde a criação do comitê e um símbolo importante para um país que sempre dependeu dos juros para gerar riquezas.
A interferência do governo em diversos setores, entre eles o monetário, se mostra importante para reduzir mazelas históricas como um dos custos mais altos de energia do mundo, as mais altas taxas de juros reais e nominais,  um spread bancário insustentável, entre outras situações.
Resta agora descobrir como estes diversos setores sobreviverão a mais nova realidade. É louvável que o governo queira rever diversas situações, principalmente a do custo de energia, um ponto mais do que crucial para qualquer setor produtivo do planeta.
Porém o problema reside na maneira abrupta como o governo tem feito isso e principalmente, como isso afeta empresas de capital aberto. Ainda mais, tais mudanças deveriam ser acompanhadas também de outros avanços importantes, como uma reforma tributária ampla, simplificadora e irrestrita.
Ao trazer a tona tais mudanças, alguns pontos importantes devem aflorar na economia brasileira. O principal deles é o enorme lucro auferido por diversas empresas, muito acima da média mundial, mesmo quando se retiram os impostos.
Passadas todas estas mudanças, a economia brasileira passará necessariamente por um novo momento, que não deve ser necessariamente fácil para ninguém, mas melhor para todos.
Mais uma sessão de queda nas bolsas de valores motivada pelo atraso no acordo americano para evitar o abismo fiscal, o qual deve elevar os custos de impostos e retirar diversos incentivos vigentes na economia dos EUA.
A agenda econômica tem como destaque o fim da reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central e nos EUA, dados de atividade econômica e mercado imobiliário.
As bolsas na Ásia operaram em queda, com temores sobre o andamento do acordo no congresso americano. Os futuros das bolsas em Nova York operam em estabilidade, enquanto na Europa, os mercados à vista registram oscilação negativa.

Cenário de média volatilidade! $$$$$



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