segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O dia do Mercado 19/11/2012


Agenda Econômica
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00h00

Brasil - Vencimento de opções sobre ações

08h00

Brasil – IPC-S – Proj.: 0,35%

08h00

Brasil – IGP-M – Proj.: -0,11%

08h30

Brasil - Relatório Focus

13h00

EUA – Venda de Imóveis Existentes – Proj.: 4,7 mi

13h00

EUA – Índ. Mercado Imobiliário – Proj.: 42 pontos

15h00

Brasil - Balança Comercial












Como citamos anteriormente, seria difícil que após as eleições, os congressistas americanos deixariam o abismo fiscal realmente ocorrer e aparentemente os acordos com o executivo mantém esta linha positiva.
A possibilidade concreta de acordo já anima os mercados e dá o alento necessário para evitar uma elevação excessiva de custos num momento de atividade econômica contraída.

Por mais maniqueísta que pareça, o evento do furacão Sandy deve ter um efeito positivo para a atividade econômica nos EUA, podendo levar o PIB aos 3%, algo comum em momentos pós-tragédias em países industrializados.
No Brasil, a atividade econômica continua contraída, mesmo com os juros baixos e a série de incentivos pontuais na economia. Isso se mantém devido ao alto endividamento da população, o qual começa a se dissipar, porém os resultados concretos só devem surgir caso as economias centrais deem sinais de recuperação, algo ainda longínquo.
Outro ponto é a redução de investimentos estrangeiros no Brasil. O que mais tem sido citado entre os investidores é exatamente o risco regulatório, aquele que ocorre quando o governo interfere de maneira excessiva na economia ou mesmo, altera excessivamente as regras ao longo do tempo.
O ponto positivo para o país continua a ser a monstruosa necessidade de investimentos em infraestrutura e dois grandes eventos mundiais num intervalo pequeno de tempo. Porém, a manutenção destes investimentos é outro ponto crucial a ser pesado pelos investidores.
Neste momento, as mudanças necessárias para manter o Brasil na vanguarda do crescimento não ocorreram. A principal delas continua a ser a mudança na matriz de custos, principalmente através de uma reforma tributária seríssima, seguida de uma reforma trabalhista.
Ao atentar a estes pontos, o Brasil finalmente teria a base concreta para crescer em níveis próximos àqueles observados em economias emergentes, já que a barreira dos juros altos está praticamente superada.
Quanto às mudanças no país, de maneira alguma deve-se ser contrário ao cenário que o governo tem mostrado neste momento, com redução dos ganhos de diversos setores que sempre se beneficiaram das distorções da legislação brasileira.
O maior problema é impor essas mudanças sem que o governo altere aquilo que muitas vezes causou estes problemas, como o excesso de impostos que mascara os enormes ganhos de empresas públicas e privadas.
As elétricas continuam a pesar negativamente no índice Bovespa e enquanto o embroglio com o governo continua, o setor deve amargar ainda mais perdas. O feriado pesou na queda do índice, mas o vencimento de opções hoje elevou em muito o volume na última sessão da semana.
 A agenda econômica tem como destaque as inflações semanais no Brasil e vendas de imóveis nos EUA.  
 As bolsas na Ásia operaram em alta, na expectativa de melhora da questão do abismo fiscal. Os futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa, os mercados à vista registram oscilação positiva.

Cenário de média volatilidade! $$$$$


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