Agenda Econômica
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As vendas do
varejo on-line no Black Friday nos
EUA (dia de liquidações que sucede o feriado de ação de graças) superou pela
primeira vez a faixa dos US$ 1 bilhão, quase 20% a mais que no ano passado e um
recorde histórico.
Alguns marcos
importantes são registrados nesta notícia. Primeiramente, o comércio eletrônico
tem ganhado cada vez mais relevância no mundo e além de ser um avanço significativo
ao varejo (e mesmo uma grande economia em termos de custos de lojas físicas) se
torna cada vez mais um elemento comum entre os consumidores.
Outro ponto importante é o crescimento do consumo de conteúdo digital, ou seja, jogos, vídeos, livros e música via download. Isso tudo ocorrendo antes de outro evento importante de comércio, o Cyber Monday (hoje, aliás) onde as liquidações se voltam fortemente aos produtos eletrônicos e correlatos.
Com praticamente
10% de todo o comércio nos EUA, o Black
Friday é também um termômetro importante da economia, pois esta alta antes
das festas tende ser um sinal de um fim de ano melhor e de uma inércia de
crescimento positiva para o próximo ano.
Isso acompanha
as projeções de um crescimento econômico acima de 2% nos EUA e demonstra que,
apesar do número até excessivo de percalços, há sinais de recuperação vigente,
mesmo que não se configurem de maneira completamente firme até agora.
No Brasil,
apesar do vexame de se importar um dia de promoções e das diversas de
maquiagens de preços para ludibriar os consumidores, a baixa taxa de desemprego
fez da corruptela local também um sucesso.
Longe dos padrões
americanos, a versão tupiniquim superou em muito sua primeira edição e pode se
tornar uma tradição, caso os problemas atuais (elevação e consecutiva redução de
preços, compensação em fretes, maquiagem, promoções sem promoções e sites instáveis e sem acesso) sejam
corrigidos a partir de 2013. Quem sabe xerocopiamos também o Cyber Monday.
Ainda assim, com
todas as promoções, o famoso custo Brasil faz com que as promoções só deixem
parte dos produtos caros e não absurdamente irreais como no dia-a-dia. Um dia
talvez copiemos algum sistema tributário decente, pois o atual, só é motivo de
vergonha mundial.
A semana fechou
altamente positiva em praticamente todas as praças, puxadas por tecnologia nos
EUA e por empresas como Sabesp e Eletrobrás no Ibovespa.
A agenda
econômica tem como destaque o índice de atividade nacional do Fed de Chicago e
de atividade industrial do Fed de Dallas nos EUA.
As bolsas na
Ásia operaram em volatilidade, entre ganhos do Nikkei e preocupações com a
Grécia. Os futuros das bolsas em Nova York operam em alta, enquanto na Europa,
os mercados à vista registram oscilação positiva.
Cenário de média
volatilidade! $$$$$
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